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domingo, 20 de fevereiro de 2011

Por que fazer o Enem?
Marla Rodrigues


Atualizado por Adriano Lesme

Se você ainda não encontrou razões suficientes para fazer o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), então leia este texto! Ele será muito importante para você. Ainda mais agora que o exame foi reformulado e ganhará espaço especialíssimo na vida de qualquer vestibulando.

A partir da edição 2009, o Enem trouxe novo formato, com maior número de questões, 180 no total, agrupadas em quatro áreas de conhecimento: linguagens, códigos e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias, ciências da natureza e suas tecnologias e ciências humanas e suas tecnologias.

A ideia do MEC é deixar para trás aquela história de “decoreba” e fazer com que o estudante pense em soluções práticas para um problema do cotidiano, por exemplo. Com isso, será possível reformular o que é ensinado no Ensino Médio.

São mais de mil faculdades que aceitam a nota do Enem como pontuação extra nos vestibulares de todo o país. A USP (Universidade de São Paulo), por exemplo, usa a nota da parte objetiva do Enem na primeira etapa de seu vestibular. A Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) também usa a nota da parte objetiva do Enem e este valor pode chegar a até 20% do desempenho do candidato no vestibular.

Além de tudo, essa nota só é usada se for beneficiar o candidato, ou seja, se aumentar a nota do mesmo no vestibular. Caso o Enem prejudique o desempenho do candidato, a nota é descartada.

Vestibular unificado

O Enem não será mais apenas um exame para avaliar os conhecimentos adquiridos durante os três últimos anos de estudo básico. Agora, é possível ingressar nas universidades federais do país utilizando o desempenho no exame.

O objetivo do MEC era que todas as instituições mantidas pela União aderissem ao Enem em substituição aos seus vestibulares. Mas cada uma escolheu uma das seguintes opções para aderir ao exame: como fase única, como 1ª fase, como parte da nota ou para preencher vagas remanescentes. Veja aqui como cada uma das 55 federais brasileiras vão utilizá-lo, lembrando que o panorama pode ser alterado até 2011.

Os institutos federais de educação, antes conhecidos como Cefets, também incluíram o Enem em seus processos seletivos para os cursos de graduação. Neste link é possível verificar como cada unidade selecionará seus calouros. Vale lembrar que os institutos oferecem ainda cursos técnicos e, para estes, a seleção será organizada pelos mesmos.

Após a divulgação dos resultados do Enem, o MEC (Ministério da Educação) irá disponibilizar o Sistema de Seleção Unificada, informatizado e online, somente com as vagas das instituições que adotaram a prova como processo seletivo único ou para ocupar vagas ociosas após a realização de seu vestibular tradicional.

Neste sistema, o aluno poderá fazer até duas opções de cursos numa mesma instituição ou em diferentes. Ele informará o número de carteiras disponíveis em cada curso e qual o peso que cada uma das áreas de conhecimento da prova do Enem terá na nota final do aluno. Será possível, então, saber até o fim do prazo de inscrições se o escore alcançado é suficiente ou não para ingressar na graduação desejada, podendo realizar a troca caso necessário. Clique aqui para saber mais sobre o SiSU.

Certificação

Até 2008, estudantes acima de 18 anos que ainda não haviam concluído o Ensino Médio podiam fazer uma prova para certificação, o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja). A partir de 2009, o exame deixou de existir para o ensino médio, sendo oferecido apenas para o ensino fundamental. Portanto, para se candidatar à certificação do ensino médio, é necessário participar do Enem.

A certificação é dada para pessoas de qualquer idade, desde que obtenham a pontuação mínima exigida: 400 pontos em cada uma das quatro áreas de conhecimento e 500 na redação.

Com o boletim de desempenho individual do exame em mãos, o participante deve se encaminhar à secretaria de educação de sua região para obter o diploma de conclusão do ensino médio. É de inteira responsabilidade das secretarias a emissão do certificado. O boletim individual de resultados somente atesta o grau de conhecimento do participante no exame, e não é válido como documento de certificação.

ProUni

As mudanças no exame a partir da edição 2009 não afetam em nada a seleção para as bolsas de estudo oferecidas pelo ProUni (Programa Universidade para Todos). O Enem continua sendo indispensável para concorrer ao benefício. Além disso, é preciso que o candidato tenha renda familiar per capita de até três salários mínimos e atenda a, no mínimo, um dos pré-requisitos abaixo:

• tenha cursado todo o ensino médio em escola pública;
• tenha cursado todo ou parte do ensino médio em escola privada com bolsa integral;
• seja portador de deficiência física;
• seja professor da rede pública de ensino básico e concorra a cursos de pedagogia, normal superior ou licenciaturas. Nesse caso, a renda familiar não importa.

Emprego

Como se não bastassem todas essas vantagens, eis aqui mais uma para convencer-lhe de vez: algumas empresas – principalmente as que contratam estagiários – já adotam o desempenho dos candidatos no Enem como critério de seleção de funcionários. Assim sendo, os concorrentes que não tiverem experiência profissional anterior podem ter uma chance a mais para fisgar um bom emprego.

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